Vazão e pressão

Variáveis críticas para sistemas de bombeamento

Comecemos com definições básicas.

Vazão é uma grandeza de volume, medida pela quantidade de fluido passando num determinado ponto durante um intervalo de tempo. Exemplo: litros por minuto, metros cúbicos por hora etc.

Pressão representa a força exercida por um fluido sobre uma determinada área. Unidades de medida são metros de coluna d’agua, bar, psi etc.

De modo muito simplista, se a prioridade numa operação for a quantidade de fluido a ser movimentada, a variável principal pode ser a vazão. No entanto, esta não está imune à variável pressão, que deve ser observada em relação a aspectos como desnível, tubulações e conexões, obstruções, que representam perdas de carga e outras considerações sobre sistemas abertos ou fechados para que a operação em questão seja atendida com eficiência.

 

Vazão ou pressão: o que priorizar?

Sistema composto por motobombas em paralelo e tubulações instalados ao longo de uma represa

Bem, a breve introdução forneceu as pistas para a resposta: não é uma questão de escolha por uma variável ou outra, mas de realizar o dimensionamento correto para a necessidade da aplicação.

Podemos afirmar que, seja qual for a variante principal de operação, é um erro comum utilizar equipamentos com capacidades superiores às necessárias. O mesmo ocorre para equipamentos subdimensionados ou trabalhando muito próximos a seus limites operacionais.

Você pode ler mais sobre o dimensionamento de motobombas aqui neste link, ajudando-o a fundamentar escolhas bem estruturadas.

Propomos uma reflexão: utilizar um equipamento que atende a um range amplo de pressão e vazão é  melhor para o processo?

Certo ou errado?

motobombas instaladas sobre flutuadores em reservatório de um hidroelétrica próximo a um duto inundado

Embora seja possível utilizar equipamentos que atendam a uma amplo espectro de situações, reiteramos o que foi dito acima: não é a melhor solução escolher equipamentos com vazão ou pressão superiores às necessidades dos projetos.

Por que? Custos e eficiência.

Equipamentos de maior capacidade tendem a consumir mais combustível ou aumentar a conta de energia elétrica. No primeiro caso, há que se considerar o impacto ambiental das emissões de CO2.

O investimento de capital em sistemas superdimensionados e potencialmente ociosos desloca recursos que poderiam ser utilizados para outras necessidades. Já sistemas forçados a trabalhar no limite resultam em peso considerável para a operação: desgaste prematuro, manutenções frequentes, peças sobressalentes, mão de obra, interrupções etc.

O ideal é dimensionar o sistema utilizando equipamentos que possam atuar em seu ponto de maior eficiência: BEP.

As motobombas devem, portanto, ser escolhidas dentro desta condição (BEP) levando em consideração a pressão e vazão pretendidas para cada ponto no sistema. Isto implica em reconhecer que grandes variações nas condições da operação podem exigir a substituição de equipamentos contribuindo para processos mais eficientes e sustentáveis.

O que fazer?

Dois homens vestindo coletes de segurança amarelos com faixas reflexivas e logotipo Itubombas  conversam em um escritório

Ter em mente que sistemas de bombeamento movimentam fluidos e que as variações de volume têm impacto no desempenho dos sistemas é um bom começo.

Buscar suporte especializado para a escolha do equipamento correto ou dimensionar um sistema mais complexo para sua operação é fundamental.

Finalmente, contar com soluções especializadas flexíveis colocarão sua operação um passo adiante em agilidade e eficiência no caso das necessidades do seu processo serem afetadas por mudanças estratégicas, de demanda, condições climáticas ou outros cenários.

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