25 de Outubro de 2021
Um dos desafios enfrentados pelas mineradoras é o controle do nível das barragens, em decorrência da variação do volume de chuvas, em curtos intervalos. Essa preocupação ocorre porque o volume dos fluidos pode aumentar rapidamente e causar instabilidades na estrutura de contenção. A mineradora enfrenta desde os riscos de interrupção das operações e até de desastres ambientais.
Para evitar cenários que ponham em riscos pessoas, mio ambiente e instalações, as empresas recorrem aos sistemas de bombeamento para controlar a vazão de água. Em Itabira. MG, uma companhia mineradora de grande porte empregou soluções de bombeamento da Itubombas durante o período de chuvas em 2020.
A operação para controle do nível da barragem consistia na captação do fluido bombeado ao lado da ombreira e no recalque, após a entrada no extravasor, um dispositivo de segurança com função de escoar grandes volumes de materiais acumulados.
Era necessário garantir uma vazão nominal de 18.000m³/h, a uma altura manométrica de 10mca, com curto prazo para instalação. As motobombas selecionadas operavam com vazões de 1000m³/h e de 1600m³/h para atender a complexidade da demanda que apresentava outros obstáculos: uma área remota, sem infraestrutura de energia elétrica e de hidráulica.
A solução encontrada foi a aplicação de 22 equipamentos entre operacionais e backup em caso de falhas. Foram utilizados os modelos ITU-1212S17 e ITU-88S12.
Além dos equipamentos, uma resposta ágil da equipe em todas as etapas do processo (do desenho da instalação, logística, instalação, posta em marcha) fez toda a diferença para enfrentar o período de chuvas.
Além das bombas, o sistema de bombeamento contou com o auxílio de acessórios ligados às linhas de sucção e de recalque. Entre eles, destacam-se as mangueiras flexíveis de 14 polegadas, as quais favoreceram a instalação e a rapidez no fornecimento dos equipamentos, além dos mangotes de sucção.
Diante da complexidade do projeto, a escolha por esta solução garantiu o pleno funcionamento da mineradora. O projeto teve início em 2020 e se manteve em operação durante seis meses.