Obras de saneamento sem quebra-quebra

O desafio de recuperar um quilômetro de rede de esgoto de Fortaleza, capital cearense, mobilizou toda a experiência da filial brasileira da 0- Tek, empresa que pertence ao conglomerado colombiano Grupo Mundial. Foi necessário recuperar a tubulação de 1,75 metros de diâmetro, sem interromper o uso da rede. A solução foi criar um desvio para cada etapa de reabilitação, técnica conhecida como bypass, empregando método não destrutivo CIPP (Cured in Place Pipe, em português, revestimento por inserção com cura no local). O trecho reabilitado está localizado na Avenida Presidente Castelo Branco (Leste - Oeste).

Nessa obra, o desvio envolveu o uso de uma rede paralela de tubos, com diâmetro entre 450 milímetros e 500 milímetros, ou seja, menor do que a infraestrutura que estava sendo reparada. Formada por tubos de fibra de vidro (PRFV - 0- Tek) , a tubulação temporária precisava ter a garantia de que o fluxo de esgoto fosse mantido corretamente de acordo com o projeto de interrupção, enquanto a rede original era recuperada. Para que isso acontecesse, a 0-Tek contratou um conjunto de quatro bombas da empresa Itubombas, número que foi ampliado para sete 11I Engenharia Civil equipamentos, após os ajustes iniciais do projeto. Resultado: além de manter a segurança de estanqueidade do esgoto, a empresa conseguiu incrementar a vazão de mil litros por segundo para 1,5 mil litros, garantindo a finalização da obra prevista em março de 2014....

BOMBEAMENTO

O diretor da Itubombas, Rodrigo Law, lembra que um dos destaques do projeto foi o uso de bombas, do tipo centrífuga, ao nível do solo e não alocadas no poço de manutenção, que é um espaço restrito desse tipo de obra. O modelo também substitui as bombas submersas. Outra inovação, prevista para projetos futuros, é o controle automatizado da vazão de acordo com o fluxo do sistema. "Inicialmente, a Itubombas forneceu quatro bombas, modelos ITU PP88S12. No decorrer do projeto, esse número foi ampliado para sete equipamentos do tipo centrífuga, ou seja, com operação no nível do solo e não alocadas no poço de manutenção. Elas foram empregadas no desvio do esgoto, processo conhecido como bypass", explica. Além das sete bombas operando como se fossem uma única vazão, a companhia adotou mais uma bomba reserva para fortalecer o nível de segurança da intervenção. De acordo com o coordenador de gestão de projetos da 0-Tek Brasil, Mareio Servija, o correto dimensionamento do bombeamento permitiu que o by-pass fosse realizado com sucesso.

Para o diretor da Itubombas, a utilização das bombas adequadas foi determinante para o sucesso da operação. "Como foi criada uma tubulação temporária com tubos de fibra de vidro, era necessário que o fluxo de esgoto fosse mantido corretamente de acordo com o projeto de interrupção, enquanto a rede original era recuperada" diz. "Com o trabalho da Itubombas, além de manter a segurança de estanqueidade do esgoto, a 0-Tek conseguiu incrementar a vazão de mil litros por segundo para 1,5 mil litros, garantindo a finalização da obra em março de 2014", conta Law.

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