26 de Abril de 2023
Realizar a manutenção ou melhorias da rede de esgoto de toda uma cidade nunca é um processo simples, apesar de muito necessário para garantir a qualidade do serviço prestado.
Em Jataí (GO), por exemplo, a companhia responsável pelo saneamento do município, tinha a necessidade de pausar os processos para instalação de um medidor de vazão sem interromper o bombeamento de esgoto para a estação de tratamento.
Com prazo de 70 dias para sua finalização, a obra não poderia comprometer o serviço prestado, que atende a aproximadamente 100 mil habitantes da cidade.
A companhia de saneamento contava com seis bombas próprias atuando para dar vazão ao esgoto, conforme requerido. Se o volume fosse baixo, uma bomba era acionada automaticamente, mas se o volume fosse alto, então todas elas entravam em ação.
Para executar a obra dentro do cronograma e sem comprometimento dos serviços à população, a empresa optou por realizar o “by-pass”, técnica que desvia o fluxo em uma linha para outro ponto. Para o cliente, isso significa que a tubulação que leva o esgoto do tanque de recebimento até a estação de tratamento teria o fluxo desviado por meio de mangueiras auxiliares.
Com o suporte técnico da Itubombas, o processo iniciou-se por entender os desafios e necessidades do cliente, a definição da solução e dimensionamento do sistema de bombeamento necessário para realizar o “by-pass”.
“Não poderíamos utilizar as bombas do cliente no “by-pass”. Este conjunto não permitia alterações nas linhas de recalque. A alternativa foi então recorrer a um sistema de bombeamento paralelo”, explica Brummel Lins, consultor da Itubombas e responsável pelo atendimento.
A solução desenhada utilizou uma motobomba com capacidade de atender os volumes movimentados por seis equipamentos do cliente. Para acompanhar a variação de vazão da aplicação, foi incorporado um sistema automatizado que atua em resposta ao sinal do sensor de nível.
O equipamento escolhido foi a motobomba ITU 1212S17 com acionamento a diesel e escorva automática, equipada com o controlador DSE 400. Para garantir que nada atrapalhasse a continuidade da operação no cliente, a solução incluiu um equipamento em “stand by”, pronto para entrar em ação caso alguma ocorrência pudesse comprometer o processo.
Com o sistema de bombeamento instalado, foi a vez de montar o novo caminho pelo qual passaria o esgoto, o “by-pass”. “Fornecemos 200 m de mangueira flexível, com 14’’ de diâmetro, e os demais acessórios necessários para interligar o tanque de recebimento de esgoto e o de tratamento”, detalha Brummel.
O cliente contou com uma solução completa, compacta e eficiente, que incluiu o projeto, motobombas e acessórios, automação, entrega técnica com acompanhamento de instalação, start-up de equipamentos e treinamento da equipe do cliente. Processo sem interrupções que garantiu a manutenção da prestação de serviço de qualidade à população local.
Confira aqui como funciona o"by-pass".