Motobombas para transferência de tanques para lastro

30 de Agosto de 2023

A Locar Guindastes e Transportes adotou seis motobombas fabricadas pela Itubombas para operar no lastreamento de embarcações da plataforma P76, da Petrobras. Os equipamentos foram utilizados por 15 dias em um serviço de load out (transferência). O processo consistiu na transferência do módulo da plataforma de petróleo construída, em terreno plano, para uma balsa de transporte.

Como esse tipo de balsa não possui sistema de bombeamento/lastro, a Locar explica que é comum o uso de bombas elétricas submersíveis que atendam aos requisitos da operação. As bombas adotadas, om potência de 60 CV e vazão de 400m³/h, foram instaladas nos bordos da embarcação dentro do mar e fizeram o bombeamento para dentro dos tanques previamente designados para receber este lastro de acordo com procedimentos de engenharia.

“O uso das soluções para esse processo foi definido com base em cálculos de engenharia”, adianta o gerente de projetos da Locar Guindastes, Guilherme Faria. Ele diz que a escolha pela Itubombas foi determinada pela boa vazão das bombas em comparação a outros modelos do mercado e que, em termos de tecnologia, os equipamentos tiveram um bom desempenho.

Os equipamentos adotados têm sistema de escorva automático a vácuo, que permite iniciar o bombeamento a seco com sucção de até sete metros de altura. Assim, a bomba de vácuo torna a retirada do ar na linha de sucção do bombeamento um processo mais ágil.

Para a Itubombas, esse case foi um desafio porque exigiu melhora de eficiência para esse tipo de operação, algo alcançado com uma criação específica para as operações de bombeamento de lastro. “Desenvolvemos um manifold que possibilita encher o tanque de água para lastro e na sequência esvaziar sem reposicionar as mangueiras de sução e descarga, apenas manobrando registros e invertendo a direção do fluxo nas mangueiras”, diz Rodrigo Law, diretor da Itubombas.

Quando começar a operar, a P76 deve ter capacidade para produzir até 150 mil barris de petróleo e comprimir 7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A plataforma irá operar no campo de Búzios III, no pré-sal da Bacia de Santos.

 

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