Entenda como é feita a associação de bombas em série

Quando não existe uma bomba centrífuga que possa, sozinha, atender a pressão requerida por um determinado projeto, a solução é apostar na associação de bombas em série. Mas esse é apenas um dos motivos. O fato é que as razões que levam à associação dos equipamentos são várias e de naturezas diversas, tanto técnicas quanto comerciais, incluindo situações em que:

·  Há instalações que devem operar com uma ampla gama de variações de descarga e de pressão;

·  Há variação da pressão do projeto com o decorrer do tempo;

·  Não há bomba que atenda a altura manométrica requerida;

·  O custo de duas bombas menores é inferior ao de uma bomba de maiores dimensões para fazer o mesmo serviço.

No artigo de hoje, iremos explicar as principais características em torno da associação de bombas em série, opção amplamente utilizada para driblar as questões apresentadas acima.

Associação de bombas em série e suas particularidades

Seja por condições topográficas ou outros motivos, algumas aplicações poderão exigir um sistema que atenda a grandes alturas manométricas, excedendo as faixas de operação de bombas de simples estágio. Nestes casos, uma das soluções propostas para lidar com o desafio é a associação de bombas em série, que se apresenta da seguinte forma:

Na associação em série, o líquido passa pela primeira bomba, recebendo uma certa energia de pressão. Na sequência, ele entrará na segunda bomba, onde haverá um novo acréscimo de energia e assim por diante, até que o sistema atinja as condições solicitadas em projeto.

Quando associamos duas ou mais bombas em série, para uma mesma vazão, a pressão total (altura manométrica) será a soma das pressões (altura) fornecida por cada equipamento.

Quer saber mais sobre os sistemas de bombeamento, incluindo a associação de bombas em paralelo? Acompanhe nossas próximas postagens!

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